Bancada maranhense faz prognóstico sobre o pós-impeachment 1g4a4h

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De O Estado

Enquanto os deputados federais de todo o país discutem na Câmara, desde a sexta-feira, 15, o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) – a votação está marcada para ocorrer neste domingo, 17, das 14h às 21h –, a bancada maranhense começa a analisar o cenário pós-impeachment.

Durante toda a semana, parlamentares do Maranhão foram ouvidos por O Estado para estabelecer prognósticos do que ocorrerá no Brasil após a votação, seja qual for o resultado.

Na maioria dos casos, os maranhenses apontam para dois caminhos: a construção de um pacto político que, de outro lado, dê sustentação à retomada do crescimento econômico.

O deputado Hido Rocha (PMDB), por exemplo, acredita até na construção de um “clima de otimismo” após o processo, que deve culminar, segundo ele, com a cassação da presidente.

“Acredito que o pedido de impeachment será recepcionado pela Câmara Federal no domingo. O pós-impedimento criará no país um clima de otimismo, mas também com manifestações radicais de alguns movimentos sociais e partidos políticos contra o resultado”, avaliou.

O líder do PDT na Câmara, deputado Weverton Rocha, diz que é difícil antecipar o resultado da votação – ele cita grande empenho de forças políticas de ambos os lados -, mas também defende a construção de um amplo pacto pela recuperação da economia.

“Não podemos ar o resto do ano nesse clima de guerra. É necessário que haja um entendimento após esse processo, seja qual for o resultado”, destacou.

Governabilidade

Para o deputado Aluisio Mendes (PSD), o foco do governo no pós-impeachment, seja ele o da presidente Dilma, ou do vice-presidente Michel Temer (PMDB), deve ser o restabelecimento da governabilidade.

Na avaliação dele, uma das consequências da crise instalada no Brasil é a queda da credibilidade da classe política, o que reforça a necessidade de um pacto.

“Independentemente do resultado, teremos um país dividido, com o inconformismo da sociedade com a classe política como um todo. Minha esperança é que, vencido esse processo, o Congresso faça um pacto pela governabilidade, pois só assim o país vai superar essa grave crise que atravessa”, comentou.

O petista Zé Carlos acredita que a oposição ainda não tenha os votos necessários para aprovar afastamento da presidente, mas pondera que, em qualquer cenário, a política econômica deve ser ajustada para permitir “a retomada do crescimento”.

O parlamentar defende, por exemplo, redução de juros e mais investimentos em infraestrutura e habitação. “Para aumento dos níveis de emprego, acompanhado de outras ações estruturantes sem contudo retirar direitos dos Trabalhadores”, pontuou.

Ex-prefeito de São Luís, o tucano João Castelo aposta na aprovação do impeachment – para ele, a não aprovação ampliaria a insatisfação popular com a classe política – e numa “temporada de esperança” após a queda de Dilma.

“Existe no Congresso Nacional e em grande parte da nação um sentimento e um desejo de voltar à normalidade, voltar a crescer, voltar a acreditar no seu país, coisa que somente será possível com o afastamento desse governo que tanto mal vem fazendo ao Brasil e aos brasileiros”, afirmou.

Victor Mendes, do PSD, cita “desafios” tanto no plano político – ressalta abalo na credibilidade do Congresso -, quando econômico. “No plano político, caberá uma reflexão profunda sobre o contexto em que se deu o processo, a forma como foi conduzido, os interesses que o pautaram e os inegáveis abalos à democracia e à própria constituição”, reiterou.

O parlamentar, por outro lado, não vê mudanças repentinas na política econômica no curto prazo. “Do ponto de vista econômico, não acredito em mudanças repentinas, já que é necessária uma reformulação nos fundamentos da política econômica e a adoção de medidas para recuperação da atividade, em curto, médio e longo prazos. Não creio que essa seja uma tarefa fácil e nem que será feita por mágica, à simples troca de comando”, completou.

Flávio Dino reage e garante votos à favor de Dilma… 1a1h32

Dino com aliados nacionais e membros de sua bancada: revertendo prejuízo
Dino com aliados nacionais e membros de sua bancada: revertendo prejuízo

Até o final da noite desta última sexta-feira, 15, o placar do impeachment  entre os deputados maranhenses registrava 9 votos favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e 9 votos contra.

Ao que tudo indica, o aumento do número de apoiadores da presidente seria resultado direto de um esforço do governador Flávio Dino (PCdoB) e de seu grupo, que sentaram praça no plenário da Câmara desde ontem.

Na manhã do mesmo dia, os apoiadores de Dilma na base dinista se restringiam a quatro deputados.

Pelo menos dois votos foram mudados de ontem para hoje: O vice-presidente da Câmara Waldir Maranhão (PP), que votaria a favor do impeachment, declarou-se contrário, mesmo diante do fechamento de questão do seu partido.

Já o deputado José Reinaldo Tavares (PSB), que estava indeciso, também decidiu-se pelo voto contra o impeachment – e também contrariando decisão do seu partido.

O placar na bancada maranhense está hoje assim:

Votos a favor do impeachment: João Castelo (PSDB), Juscelino Filho (DEM), Eliziane Gama (PPS), Sarney Filho (PV), André Fufuca (PP), Cléber Verde (PRB), Victor Mendes (PSD), Hildo Rocha (PMDB) e Alberto Filho (PMDB).

Votos contra o impeachment: Zé Carlos (PT), Waldir Maranhão (PP), Rubens Júnior (PCdoB), Weverton Rocha (PDT), João Marcelo (PMDB), Júnior Marreca (PEN), Pedro Fernandes (PTB), Aluisio Mendes (PTN) e José Reinaldo Tavares (PSB).

A votação acontece neste domingo, 17. para ser aprovado, o impedimento da presidente precisa ter 342 votos…

Do Blog do Marco d´Eça

Maioria dos deputados maranhenses apoiam impeachment de Dilma 1v2x6y

Deputado Cleber Verde, antes indeciso agora é favorável. Aluísio Mendes e Alberto Filho mudaram voto e também são a favor do impeachment
Deputado Cleber Verde, antes indeciso agora é favorável. Aluísio Mendes e Alberto Filho mudaram voto e também são a favor do impeachment

Faltando pouco para iniciar a votação que definirá a continuidade ou não do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff, a maioria dos deputados da bancada maranhense na Câmara Federal estão favoráveis ao impeachment.

A alteração nos números, que até ontem eram diferentes, ocorreu devido à mudança de posição de alguns parlamentares e pela definição de outros.

Cléber Verde (PRB) era um dos que permaneciam indecisos, mas decidiu optar pela saída de Dilma. O deputado Alberto Filho (PMDB), voltou atrás em sua opinião e agora é favorável a continuidade do processo, assim como Aluísio Mendes, que após decisão do PTN, também apoiará o impeachment.

Até agora são dez deputados federais representantes do Estado a favor, seis contra, um indeciso e um que ainda não manifestou sua opinião publicamente. Veja abaixo a lista detalhada:

A favor
João Castelo (PSDB)
Juscelino Filho (DEM)
Eliziane Gama (PPS)
Waldir Maranhão (PP)
Sarney Filho (PV)
André Fufuca (PP)
Cleber Verde (PRB)
Alberto Filho (PMDB)
Aluísio Mendes (PTN)
Victor Mendes (PSD)

Contra
Zé Carlos (PT)
Rubens Júnior (PCdB)
Weverton Rocha (PDT)
João Marcelo (PMDB)
Pedro Fernandes (PTB)
Júnior Marreca (PEN)

Indecisos
José Reinaldo (PSB)

Sem resposta
Hildo Rocha (PMDB)

Do Blog do Luis Pablo

Oposição já contabiliza 361 votos a favor do impeachment 2i1672

Brasília - DF, 13/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista à imprensa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Partidos de oposição refizeram a contabilidade de votos e, de ontem para hoje, dizem ter conseguido mais 12 deputados a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com a nova conta, são 361 votos favoráveis ao impedimento, 128 contra e 24 indecisos. Ontem, eram 349 a favor, 127 contra e 37 indecisos.

“É um número bastante razoável para quem precisaria de 342 votos Eles não conseguem mais angariar votos pela simpatia ao governo Eles conseguem única e exclusivamente a compra de votos, o que é muito ruim para aquele que está dentro do Parlamento”, afirmou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Para os oposicionistas, é natural ainda haver 24 indecisos a três dias da votação do impeachment. “São pessoas que faziam parte do governo e permanecem indecisas”, disse Sampaio.

“Alguns parlamentares não querem se expor diante da pressão, da barganha e do jogo pesado do governo”, afirmou Mendonça Filho (DEM-PE).

(As informações são do Estadão)

André Fufuca alerta para riscos de conflitos pós-impeachment… 502o5f

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O deputado federal maranhense André Fufuca (PP) assumiu publicamente sua posição favorável ao impeachment, em postagens em suas redes sociais.

– Hoje acho que o mandatários do país não podem mais continuar seguindo no comando do país. Como cidadão, não posso deixar de me solidarizar aos milhões e milhões de pessoas que exigem novos rumos – afirmou Fufuca.

O deputado mostrou-se, no entanto, preocupado com os rumos da votação de domingo e suas repercussões no país.

– Peço a todos que, independentemente do resultado, possamos evitar conflitos e discussões – pregou.

Para André Fufuca, não está em jogo um partido ou um político, mas o futuro do país…

Do Blog do Marco d´Eça

“Não estou tomando partido nesta votação”, diz Sarney sobre o impeachment… 2b5fc

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O ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB) negou ao blog do Gerson Camarotti que esteja atuando para aprovar o impeachment na Câmara dos Deputados.

– Estou na minha, não estou conversando com ninguém. Não estou tomando partido nessa votação –disse Sarney, em resposta ao jornalista.

Camarotti afirmou em seu blog que tanto Sarney quanto a filha, Roseana, estariam trabalhando a favor do impeachment por que estariam chateado pela cooptação dos aliados pelo Palácio do Planalto.

É um equívoco do  jornalista.

Roseana já se posicionou publicamente a favor do rompimento do PMDB com Dilma. Sarney, pelo contrário, chegou a criticar a decisão do partido, ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros.

O outro filho de Sarney, deputado federal Sarney Filho (PV), também é publicamente a favor do impeachment, seguindo orientação da bancada do partido.

O senador João Alberto de Sousa (PMDB), também citado por Camarotti, sempre foi contra o impeachment, assim como o filho, deputado federal João Marcelo Sousa.

Do Blog do Marco d´Eça

Tensão na reta final 2g4i5f

Impopularidade inédita
Presidente Dilma: tensão na reta final

A uma semana do início previsto da sessão da Câmara que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os dois lados analisam mapas de votação sem saber quem vai ganhar: os que querem o afastamento da presidente ou os que querem que ela continue. Uma avaliação é comum aos dois lados: o quadro muda de uma hora para outra.

Por isso mesmo, ontem (08), a avaliação feita no Congresso era a de que os contrários a Dilma ganharam espaço.

Isso por conta da delação premiada dos executivos da Andrade Gutierrez, que citaram doação para a campanha de Dilma em 2014 com recursos de obras do governo federal superfaturadas e também devido à posição adotada pelo procurador-geral Rodrigo Janot, que se manifestou contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro da Casa Civil – algo muito aguardado pelo governo, como forma de dar mais legitimidade às negociações que ele vem fazendo com parlamentares de partidos aliados.

No começo da semana, o sinal era o contrário: o governo é que demonstrava fôlego como resultado da forma atabalhoada como o PMDB anunciou seu afastamento do governo – e não foi obedecido pelos ministros do partido que continuam nos cargos – mas sobretudo pela capacidade de rearticulação atribuída a Lula.

Isso levou o governo a acreditar num resultado melhor na Comissão Especial do Impeachment. Em lugar de uma derrota por diferença de 20 votos num universo de 65, uma diferença de cinco votos.

O governo sabe que nesta reta final não pode cometer erros pois isso pode selar o resultado da votação do impeachment.

Porém, mais do que isso, sabe também que os imprevistos serão sempre contrários a seus interesses.

Por isso, o esforço do governo é pela calmaria – coisa que não se vê em Brasília há muitos meses.

Do Blog da Cristiana Lobo

Ministro do STF suspende instalação da comissão do impeachment 2x31t

O ministro Luis Edson Fachin é o relator das ações do PC do B no Supremo
O ministro Luis Edson Fachin é o relator das ações
do PC do B no Supremo

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na noite desta terça-feira (8) suspender a formação e a instalação da comissão especial que irá analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Fachin determinou que os trabalhos sejam interrompidos até que o plenário do Supremo analise o caso, votação que estámarcada para a próxima quarta (16).

Segundo o magistrado, ele suspendeu todo o processo do impeachment para evitar novos atos que, posteriormente, possam ser invalidados pelo Supremo, inclusive prazos.

A decisão liminar (provisória) de Fachin foi tomada no mesmo dia em que a Câmara elegeu, por 272 votos a 199, a chapa alternativa de deputados de oposição e dissidentes da base aliada para a comissão especial que vai analisar o prosseguimento do processo de afastamento da chefe do Executivo federal.

Na tarde desta terça, ao concluir a votação que elegeu parte da comissão especial do impeachment, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou uma nova sessão para a tarde desta quarta-feira (9) para que os líderes dos partidos indiquem os outros 36 membros do colegiado. Com a decisão de Fachin, a nomeação desses outros deputados não deverá ocorrer.

A decisão também impede os demais procedimentos previstos no processo: eleição de presidente e relator do pedido de impeachment, bem como abertura do prazo para Dilma apresentar sua defesa.

A assessoria de imprensa do presidente da Câmara informou que Eduardo Cunha só irá se manifestar após ser formalmente comunicado da decisão da mais alta corte do país.

O ministro do STF analisou pedido apresentado nesta terça-feira pelo PC do B, antes de a Câmara eleger a chapa oposicionista. Na ação judicial, o partido aliado questionou não apenas a possibilidade de deputados concorrerem às vagas sem indicação pelos líderes de seus partidos, mas também a votação secreta para escolha da chapa e a divisão da comissão por blocos, e não partidos.

Ao analisar o pedido do PC do B, Edson Fachin considerou que a votação secreta – que impede a identificação da opção de cada parlamentar – não está prevista no regimento interno da Câmara e na Constituição.

Assim, para evitar novos atos que, posteriormente, podem ser invalidados pelo Supremo, o ministro suspendeu todo o processo do impeachment, inclusive prazos. A decisão valerá até a quarta da semana que vem, dia 16, quando o STF se reunirá em plenário para decidir sobre outros questionamentos do PC do B sobre o caso.

Do G1

Chapa alternativa da oposição é eleita para comissão do impeachment 1l454z

Líderes da oposição reunidos nesta terça-feira na Câmara dos Deputados para ajustar os últimos detalhes da chapa avulsa
Líderes da oposição reunidos nesta terça-feira na Câmara dos Deputados para ajustar os últimos detalhes da chapa avulsa

Em votação secreta, a Câmara dos Deputados elegeu nesta terça-feira (8), por 272 votos a 199, a chapa alternativa integrada por deputados de oposição e dissidentes da base governista para a comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A sessão que definiu os nomes dos deputados responsáveis por analisar o pedido de afastamento da chefe do Executivo foi marcada por tumultos no plenário.

Deputados governistas inconformados com o fato de Cunha ter determinado votação secreta e ter autorizado a candidatura de uma chapa avulsa tentaram impedir a eleição. Eles chegaram a quebrar parte das urnas eletrônicas instaladas no plenário para a votação.

A chapa vencedora, batizada de “Unindo o Brasil”, foi protocolada por parlamentares oposicionistas e dissidentes da base governista na tarde desta terça com a adesão de 39 deputados de PSDB, SD, DEM, PPS, PSC, PMDB, PHS, PP, PTB, PEN, PMB, PSB e PSD (veja a lista com os deputados ao final desta reportagem).

Ao final da votação, os deputados oposicionistas que derrotaram o governo comemoraram intensamente no plenário. Depois, cantaram o Hino Nacional erguendo uma bandeira do Brasil.

Ao todo, a comissão especial será formada por 65 parlamentares titulares e o mesmo número de suplentes. Os partidos que não tiveram indicações na chapa vencedora serão convocados a apresentar as indicações para completar as vagas.

Cunha informou no plenário que os partidos tem até as 14h desta quarta-feira (9) para indicar os nomes que faltam para a chapa da oposição.

Chapa alternativa

Uma sessão extraordinária da Câmara havia sido marcada para a noite desta segunda (7) para eleger a comissão que irá analisar o processo de impeachment, entretatno, foi adiada em razão do ime dentro das bancadas para definir os representantes e, principalmente, por conta da insatisfação de uma ala do PMDB com os nomes definidos pelo líder da sigla, deputado Leonardo Picciani (RJ).

Na semana ada, os líderes partidários haviam entrado em acordo para não permitir candidaturas avulsas. No entanto, nesta segunda-feira, deputados da oposição e dissidentes do PMDB reivindicaram a possibilidade de lançar chapa avulsa.

O objetivo da chapa alternativa era compor um grupo com deputados do PMDB que são críticos ao governo Dilma, já que o líder da bancada na Câmara apresentou apenas nomes mais em sintonia com o Palácio do Planalto.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou e decidiu postergar para esta terça o prazo de indicação de nomes e eleição para a comissão especial. A decisão foi criticada pelos líderes do PMDB, do governo e do PT.

Confusão

O início da votação foi marcada por confusões em plenário. Em protesto contra a decisão do presidente da Câmara de determinar votação secreta, deputados governistas quebraram urnas eletrônicas instaladas no plenário para escolher os integrantes do colegiado.

Policiais legislativos tentaram conter os deputados mais exaltados, mas não conseguiram impedir a depredação de alguns equipamentos. Em meio à confusão, houve empurrões entre parlamentares e seguranças. Alguns deputados que estavam próximos às urnas reclamaram agressões.

O G1 flagrou o deputado Afonso Florence (PT-BA), ex-ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Dilma, quebrando duas urnas eletrônicas.

Questionado pelo G1 sobre a depredação da urna, o deputado Afonso Florence disse que “isso não é notícia”. “Eduardo Cunha rasgou o regimento. Isso não é notícia a notícia é o resultado. Tenho que correr porque vão proclamar o resultado. Estou preocupado com o resultado”, disse, desligando o telefone em seguida.

Apesar da confusão, o presidente da Câmara decidiu manter a eleição. Líderes governistas subiram à Mesa Diretora para cobrar que Eduardo Cunha encerrasse o processo de escolha dos integrantes da comissão especial.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), chegou a apontar o dedo para o rosto do presidente da Casa, que estava cercado por parlamentares governistas. Bastante exaltados, a líder do PC do B, Jandira Fegalli (RJ), e o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) gritavam no plenário criticando a decisão de Cunha. A eleição, porém, continuou e foi proclamada a vitória da chapa da oposição, com 272 votos contra 199.