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Reportagem do Congresso em Foco publicada nesta quinta-feira (29) apontou o senador Roberto Rocha (PSB) como um dos dez mais faltosos do Senado Federal.
Na semana ada, outro levantamento do site que acompanha e fiscaliza as atividades do Congresso Nacional mostrou o parlamentar maranhense como o que mais gastou com agens aéreas e outros privilégios bancados com dinheiro público nos cinco primeiros meses da atual legislatura.
Pelo visto, o nobre senador da ‘mudança’ esqueceu de entregar as barras de ouro do Congresso em Foco… Abaixo a reportagem na íntegra:
No primeiro semestre deste ano, dez senadores faltaram a 13 ou mais sessões deliberativas. Isto é, a reuniões do Plenário a que todos os 81 integrantes do Senado eram obrigados a comparecer para deliberar sobre a adoção ou alteração de normas legais.
O número de ausências desses parlamentares equivale a pelo menos 26% – ou mais de um quarto – das 50 reuniões nas quais a presença dos parlamentares era obrigatória. As informações são do Congresso em Foco.
O mais ausente foi José Maranhão (PMDB-PB). Dezoito das suas 22 faltas, porém, tiveram razões médicas. O senador, que completará 82 anos em 6 de setembro, teve dengue, doença que o impossibilitou de participar de grande parte das decisões tomadas pelo Senado desde o início do ano.
Assim, quem mais chamou atenção na liderança do ranking dos faltosos foi o segundo colocado, o senador Magno Malta (PR-ES), da bancada evangélica, com 19 ausências, ou seja, 38% do total de sessões realizadas. Quase todas as faltas (16) foram“justificadas”.
Justificativas?
Uma explicação é necessária aqui. As generosas regras do Senado e da Câmara permitem que praticamente tudo justifique as faltas dos senadores e deputados. Servem um seminário no exterior ali, um evento próximo aos redutos eleitorais acolá, bastando caracterizá-lo como “atividade parlamentar externa”ou “missão parlamentar”.
Também se tornaram frequentes, nos últimos anos, atividades itinerantes de órgãos permanentes ou temporários do Congresso, em diferentes cidades do país. Nesses casos, a orientação oficial é para que nenhuma atividade seja marcada em dia e horário de sessão deliberativa.
Somente em junho, Magno Malta deixou de comparecer a oito sessões seguidas. Sua assessoria alega que isso ocorreu em razão das reuniões que ele realiza pelo país afora, seja na condição de presidente da I das Próteses, seja como porta-voz de setores evangélicos que defendem a criminalização do aborto e a “ideologia de gênero”.
A expressão é usada pelo senador e sua equipe para designar aquilo que os movimentos de mulheres ou de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) chamam – no Brasil e em todo o mundo ocidental – de liberdades individuais. Um dos principais líderes evangélicos do Parlamento brasileiro, Magno Malta chegou a sonhar com a candidatura presidencial no ano ado.
Conheça quais foram os dez senadores que menos am a lista de presença em 2015:
1. José Maranhão (PMDB-PB)
2. Magno Malta (PR-ES)
3. Roberto Rocha (PSB-MA)
4. Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
5. Sérgio Petecão (PMN-AC)
6. Paulo Bauer (PSDB-SC)
7. Douglas Cintra (PTB-PE)
8. Ivo Cassol (PP-RO)
9. Zeze Perrella (PDT-MG)
10. Gladson Cameli (PP-AC)